Estreou ontem a ópera portuguesa “Orquídea Branca”, da responsabilidade do Gabinete Coordenador de Educação Artística da Madeira, composta por Jorge Salgueiro, a partir do libreto escrito por João Aguiar.
A produção é ambiciosa e conta no elenco com cerca de 180 artistas, entre os quais coristas do Teatro São Carlos que, até ao dia 2 de Novembro, promovem a ópera cantada em português, promovida pela Comissão dos 500 Anos do Funchal.
Recorde-se que a ópera se baseia em factos históricos ligados à Madeira, com a chegada ao Funchal em 1852 de D. Amélia de Beauharnais, imperatriz do Brasil, viúva de D. Pedro IV (I do Brasil) que acompanha a filha doente, procurando a cura no clima ameno da ilha.
Em “A Orquídea Branca”, a princesa Maria Amélia acaba por apaixonar-se na ilha e a história gira em torno desse amor por um jardineiro que fica deslumbrado quando a vê. «É uma ópera sobre duas visões da vida: uma mais espiritualista, outra mais racionalista», resumiu o compositor recentemente, em declarações à Agência Lusa, acrescentando que a música se inspirou num minimalismo melódico.
No elenco, os espectadores encontrarão Carla Moniz, Rui Baeta, Lúcia Lemos e Carlos Guilherme nos principais papéis, para além de um coro misto, um coro infantil, um grupo de dança e um grupo de Teatro do GCEA.
Os bilhetes custam entre 15 a 25 euros.
Fonte: Texto da autoria do JM