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Ago 08

Nos primeiros seis meses da vigência da lei da Interrupção Voluntária da Gravidez na Madeira, entre Janeiro e Junho deste ano, 82 mulheres fizeram abortos no Hospital Central do Funchal.

Em declarações à agência Lusa, Maurício Melim, presidente do Instituto Regional de Administração em Saúde e Assuntos Sociais, referiu que das 109 consultas efectuadas nos serviços do hospital do Funchal, 82 resultaram em interrupção voluntária da gravidez, em mulheres cujas idades oscilaram entre os 16 e os 41 anos.

No âmbito das consultas, sete das mulheres atendidas abortaram de forma espontânea, nove após o período de reflexão estabelecido decidiram levar adiante a gravidez e em onze casos verificou-se que tinham sido ultrapassadas as dez semanas legalmente exigidas. 

Fonte: Diário Digital (adaptado)

publicado por Alberto Pita às 12:13

O poeta, historiador, pintor e escultor madeirense, António Manuel de Sousa Aragão, de 86 anos, faleceu ontem, no Funchal, vítima de doença.

António Aragão distinguiu-se em várias áreas da cultura nacional e regional, tendo-se licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade Clássica de Lisboa e em Arquivismo e Biblioteconomia pela Universidade de Coimbra.

Estagiou em França e na Itália, em etnografia, museologia e restauro de obras de arte e, como pintor, expôs em Barcelona e Londres, e participou em experiências vanguardistas em Inglaterra, Brasil e Itália.

O historiador Rui Carita recordou-o à Agência Lusa como «um grande amigo e uma das grandes figuras da cultura portuguesa do século XX».

Com «Poema Primeiro», «Folhemas 1,2,3 e 4», «Mais Exactamente P(r)o(bl)emas», «Os Bancos e Metanemas» «foi um dos grandes poetas da década de 60».

António Aragão experimentou também a ficção - «Um Buraco na Boca» - e a dramaturgia - «Desastre Nu» - e deixou também legado na escultura.
 Fonte: Diário Digital

publicado por Alberto Pita às 12:05
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O grupo financeiro a que está associado o futebolista madeirense Cristiano Ronaldo e Luís Figo já não deverá investir no Porto Santo, visto terem vendido o projecto hoteleiro e imobiliário previsto para a ilha.
O JM apurou junto de fonte conhecedora do processo que os investidores dos jogadores lusos terão elaborado um projecto que previa a construção de um resort e de um conjunto de moradias de luxo junto à praia, próximo do Colombo’s Resort, actualmente em construção.
O projecto que foi analisado e aprovado pela Câmara Municipal do Porto Santo, presidida por Roberto Silva, terá sido vendido a um grupo estrangeiro, desconhecendo-se a sua origem.
O negócio foi considerado em alguns sectores económicos da ilha como “desprestigiante” para o Porto Santo, visto o nome de Cristiano Ronaldo ter sido usado para eventual especulação imobiliária.
O presidente da ACIPS – Associação Comercial e Industrial do Porto Santo, António Castro, manifestou-se ontem crítico com o procedimento por parte do grupo financeiro britânico.
“Com a venda do projecto aprovado e com a saída do Cristiano Ronaldo do negócio, o Porto Santo perdeu uma oportunidade de usar a imagem de marca do jogador a quem deveria ter sido proposto uma pequena percentagem do mesmo”, lamentou António Castro.

Fonte: Texto da autoria integral do JM

publicado por Alberto Pita às 01:10

O bispo da diocese do Funchal, D. António Carrilho, está apostado na reintegração plena no clero diocesano do padre José Martins Júnior, que ficou conhecido como ‘o padre vermelho da Madeira’.

O sacerdote, agora com 70 anos, foi suspenso do exercício do múnus sacerdotal a 27 de Julho de 1977, pelo então bispo do Funchal, D. Francisco Santana, devido à sua actividade política, considerada contrária às orientações católicas.

Ordenado em 1962, o padre Martins Júnior foi nomeado pároco de Ribeira Seca em Maio de 1974 e, graças ao apoio incondicional do povo, nunca mais abandonou a paróquia. Nem aquando dasuspensão,em1977,nem aquando da confirmação do "castigo", em Fevereiro de 1985, por D. Teodoro Faria.

Foi presidente da Câmara de Machico pela UDP entre 1990 e 1998, tendo depois exercido funções de deputado, pelo PS, na Assembleia Regional da Madeira.

Como nunca deixou de exercer o múnus sacerdotal e, inclusive, a função de pároco, o Ministério Público, após denúncia, instaurou-lhe, em 1991, um processo crime de "abuso de designação, sinal ou uniforme", conforme a Concordata de 1940. Tinha imunidade como deputado e o julgamento foi agendado para o mês passado. Só que a Concordata foi entretanto revista e o artigo que considerava este crime caiu. O julgamento foi suspenso.

D. António Carrilho, bispo do Funchal desde Outubro do ano passado, foi arrolado como testemunha, mas já fez saber que pretende o regresso do sacerdote e admite considerar válidos todos os sacramentos por ele ministrados.

Fonte: Texto da autoria do Correio da Manhã

publicado por Alberto Pita às 01:07

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