"Conseguir uma autonomia de diálogo com a República para resolver os problemas da Madeira, contra a de insultos dos últimos anos cujos resultados são zero" é o principal objectivo apontado pelo candidato socialista.
Quanto ao PSD/M, o número dois da lista, Guilherme Silva, antes da candidatura percorrer as ruas do Funchal, salientou que o partido apostou "numa campanha junto do povo, não ficando nas esplanadas a falar uns com os outros sob tutela colonial", numa crítica às iniciativas temáticas desenvolvidas pelo PS/M que contaram com a presença de vários representantes do Governo da República.
Alertou também para a importância dos eleitores da região "não perderem votos com pequenos partidos, porque o que está em causa é Portugal e a Madeira".
Na porta da praça do peixe, o candidato do CDS/PP-Madeira, José Manuel Rodrigues, fez um "apelo final aos indecisos e descontentes com o PSD e PS, também aos eleitores dos pequenos partidos, para desta vez concentrarem os votos no CDS, porque os estudos eleitorais indicam que o partido está à beira de eleger o deputado que fará a diferença"
Também na porta do mercado funchalense, a CDU/M fez uma largada de balões, realçando que "domingo nenhum voto pode faltar, pois apenas por um voto se ganha e por um se perde, e pode decidir a eleição da cabeça-de-lista, Isabel Cardoso".
"O colorido dos balões representa a mudança e voto naqueles que mostram que é possível mudar o rumo do país e da Madeira", declarou a candidata comunista da região.
Quanto ao Bloco de Esquerda, em termos de balanço, considera que o partido "esteve na campanha sem palhaços e palhaçadas, apresentando propostas para ajudar a Madeira de forma pedagógica" e apelou aos madeirenses e portossantenses para "não caírem no canto da sereia do PS, PSD e CDS, porque são partidos que já estiveram no poder e nada fizeram pela região".
Numa conferência de imprensa, depois de uma arruada pelo Funchal, o líder do MPT-Madeira, destacou que o partido "fez uma campanha séria, de respeito pelos eleitores", dirigindo-se aos indecisos para "votarem na diferença".
Por seu turno, o PND circulou com o seu carro funerário pela capital madeirense e o seu candidato à Assembleia da República, José Manuel Coelho, o deputado que ficou conhecido por exibir uma bandeira nazi no parlamento e usar um relógio de cozinha ao pescoço, destacado que esta força política optou por fazer "uma campanha positiva e inovadora".
"Com esta viatura apelamos ao combate à corrupção e clientela política daqueles que andam à volta de Alberto João Jardim, porque o Governo Regional se tem pautado pelo alcatrão e betão, mas deve gerir melhor os recursos canalizando-os para obras sociais", afirmou.
A Região Autónoma da Madeira elege domingo seis deputados para a Assembleia da República e na última legislatura esteve representada por três parlamentares do PSD e outros três do PS.