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Out 09
Uma das inaugurações de hoje do presidente do Governo Regional da Madeira no Funchal acabou em confusão, ânimos exaltados e violência física após a chegada de dirigentes do PND, já depois de Alberto João Jardim ter abandonado o local.

O acto oficial de Alberto João Jardim, a inauguração da conclusão da terceira fase das infra-estruturas gerais do Madeira Tecnopolo, aconteceu com a presença de segurança por parte de uma empresa privada, que vedou todo o perímetro da área da iniciativa para impedir a presença de elementos da Nova Democracia que têm perturbado algumas destas acções do presidente do executivo madeirense.

A chegada de Jardim ao local, a sua habitual "marcha inaugural" acompanhada por populares e outras entidades regionais até ao palco dos discursos, as intervenções oficiais decorreram de forma pacífica.

Esta situação levou mesmo o líder madeirense a "pedir desculpa por isto não ter sido tão animado como há dias", numa alusão aos incidentes ocorridos sexta-feira com dirigentes do PND, após a inauguração da nova ligação ao porto do Funchal.

Entretanto, o jornal Público refere que cinco minutos após Jardim ter abandonado o local, uma delegação de dirigentes do PND chegou ao local para se manifestar contra as “inaugurações eleitoralistas” de Alberto João Jardim e o alegado “desrespeito pelo principio da neutralidade e imparcialidade em época de eleições”. Mas os seguranças barraram-lhes a entrada. Após várias tentativas para entrarem no local, o dirigente Eduardo Welsh (PND) aproveitou uma brecha e correu para a zona. Os seguranças agarraram-no e expulsaram-no. Também o deputado Baltasar Aguiar acabou por ser agredido por um individuo que estava junto dos seguranças.

Os elementos do PND enfrentaram a oposição de um grupo de jovens que se intitularam “cidadãos da Madeira Livre” e exibiram cartazes com palavras contra a dirigentes do PND.

“Canha (candidato à câmara do Funchal) foge para o Brasil, a Justiça venezuelana te procura”, “Canha, Baltasar e Welsh, os três artistas do circo fascista”, “Fábrica do Hinton explorou o povo”, “abaixo os herdeiros o Hinton, do Baltasar e padre Lopes”, “abaixo os fascistas da Madeira Velha” eram algumas das frases inscritas nesses cartazes.

Fonte: Diário Digital e Jornal Público

publicado por Alberto Pita às 22:39

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