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Out 09

O Diário de Notícias do Funchal escreve hoje que os quatro dias da última visita à Madeira da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima podem ser recordados a partir de terça-feira no átrio da Câmara do Funchal.
«Este é o primeiro ponto de paragem da exposição itinerante que durante os sete meses da visita da Imagem, vai percorrer centros cívicos, casas de cultura, salões paroquiais e outras instituições», escreve o matutino, que adianta ainda que «fotos com 61 anos acompanhadas por textos da escritora madeirense Graça Alves vão estar disponíveis ao público de 13 a 18 de Outubro das 9 às 12h30 e das 14 às 17h30».

publicado por Alberto Pita às 22:58

O delegado da Comissão Nacional de Eleições garante que na Madeira "não há asfixia democrática", mas "excesso de liberdade, que em nada dignifica a democracia e a região autónoma". Foi com estas palavras que o juiz Paulo Barreto comentou os recentes incidentes em duas inaugurações de Alberto João Jardim com protestos do Partido da Nova Democracia (PND) e cenas de confronto e agressão.

"Como madeirense", o juiz diz-se "envergonhado" com as imagens que passaram nas televisões, tendo confirmado a recepção, por e-mail, das queixas do PND. Paulo Barreto apelou aos partidos para terminarem a campanha eleitoral com "dignidade", alegando, ainda, que não cabe à CNE nem à PSP evitar este tipo de situações, uma vez que se vive num Estado de direito e os próprios candidatos são "pessoas maiores e vacinadas de quem se exigem responsabilidades". E esta foi a única reacção oficial perante os acontecimentos.

Uma coisa é certa. Não foi o Governo regional quem contratou a empresa Securitas para a inauguração de quarta-feira que resultou nos incidentes, mas a construtora Zagope, responsável pela obra. O objectivo era controlar os acessos ao espaço onde iria realizar-se o evento, confirmou, ao DN, Rui Freitas, director da filial da empresa de segurança na região autónoma.

Este responsável garante que "nenhum elemento da Securitas agrediu quem quer se seja". "Os nossos homens portaram-se muito bem. Estavam todos identificados, a legislação foi cumprida. Nós não actuámos de forma violenta. Aliás, tenho dois seguranças que foram alvo de agressão", reiterou. O DN contactou a Zagope na Madeira, sem que a promessa de esclarecimento se tenha efectuado.

De acordo com Rui Freitas, foi a Zagope a contratar os serviços de segurança privada, dando ordens explícitas em termos de controlo e selecção de entradas. "Para além do PND, houve elementos da JSD que também foram proibidos de entrar", os tais que se apresentaram como "cidadãos da Madeira Livre" e que exibiram cartazes contra os dirigentes da Nova Democracia.

Desta vez, Jardim voltou a contar com a habitual segurança policial - depois de ter dispensado a PSP nos incidentes anteriores com o PND.

Fonte: Texto da autoria integral do jornal Diário de Notícias de Lisboa

publicado por Alberto Pita às 01:13

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