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Out 09

O movimento independente de cidadãos «Juntos Pelo Povo» conseguiu eleger três vereadores para a câmara de Santa Cruz e acabou com as maiorias absolutas que o PSD/M detinha desde 2001 nos onze municípios da região.

Este movimento, liderado por Filipe Sousa, ex-deputado do PS no parlamento madeirense, expulso pela direcção do partido, beneficiou do descontentamento de apoiantes socialistas e do apoio do BE e do CDS, tendo alcançado 32% votos, contra 41,9% do PSD, informa a agência Lusa.

As eleições autárquicas na Madeira ficam ainda marcadas pela eleição, em Câmara de Lobos, de um vereador pelos partidos MPT e CDS e de um do PND no Funchal (Gil Canha).

O PSD consegui ganhar as onze câmaras da Madeira, onde terá uma representação de 46 vereadores, e venceu em 49 das 54 freguesias do arquipélago, tendo as restantes cinco ficado nas mãos do PS (Porto Moniz, Achadas da Cruz e Água de Pena), Juntos Pelo Povo (Gaula) e CDS (S.Jorge)

Os três candidatos do PSD estreantes nos concelhos do norte, Porto Moniz (Valter Correia), Santana (Rui Moisés) e S.Vicente (Jorge Romeira) foram eleitos para a presidência dos respectivos municípios.

Em S.Vicente o PS/M apostou na candidatura do líder regional, mas João Carlos Gouveia ficou a 672 votos de diferença do médico independente que concorreu na lista do PSD, Jorge Romeira, que presidirá à vereação composta por 3 mandatos sociais-democratas e dois socialistas.

O PS perdeu seis vereadores nos concelhos do Funchal (2), Santa Cruz (2), Ponta do Sol (1) e Santana (1).
O CDS tem três vereadores (Câmara de Lobos, Funchal e Ribeira Brava). A CDU mantém o vereador que detinha na câmara do Funchal.

publicado por Alberto Pita às 01:45

O líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, declarou que os resultados das eleições autárquicas neste arquipélago "falam por si" e destacou que o partido ganhou as onze câmaras municipais e 49 das 54 freguesias da região.

"Os resultados falam por si: 11-0 em câmaras, em juntas de freguesia 49-5", afirmou.

Adiantou que o PSD dá início segunda-feira a "um período de reflexão interna" sobre a questão da futura liderança que "não será ditada" por nenhum órgão de comunicação social, nem pelos partidos da oposição.

publicado por Alberto Pita às 01:44

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