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Set 10

O primeiro-ministro José Sócrates quer atrair mais 60 mil portugueses para o ensino superior até 2020, o que significa que 40% dos portugueses dos 30 aos 34 anos deverão ter formação superior nos próximos dez anos.

Este é o objectivo do Governo, que conta com o envolvimento de todas as universidades portuguesas. Para o primeiro-ministro "é possível" e "desejável" atingir esta meta, pois é neste campo que se "joga o futuro do País", disse na abertura solene do ano lectivo académico na Universidade da Madeira (UMa), que contou com a presença do chefe do Governo, do ministro Mariano Gago, de todos os reitores das universidades públicas portuguesas e do presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.

As certezas de Sócrates fundamentam-se em dados, sobretudo nos últimos indicadores da OCDE em que Portugal aparece como o segundo país com a maior taxa de crescimento anual de diplomados no superior, nos resultados das reformas implementadas ao nível do modelo de gestão e internacionalização, uma aposta ganha que "mudou o País" nos últimos anos, reiterou José Sócrates.

A Universidade da Madeira é a mais jovem universidade portuguesa escolhida pelos seus pares para assinalar a efeméride como "exemplo" do sucesso alcançado, nomeadamente nas parcerias internacionais, como é o caso da universidade americana Carnegie Mellon, o que conduziu à criação do M-ITI (Madeira Interactive Tecnologies Institute) em associação com o Madeira Tecnopólo.

Ontem, o ministro Mariano Gago anunciou que a Madeira terá uma escola internacional de medicina.

O desafio foi feito no início do ano pelo governante e já conta com o apoio de Alberto João Jardim. O objectivo é trazer para a região uma escola internacional que funcione em rede com instituições de prestígio mundial.

Actualmente, já funcionam na Madeira os quatro primeiros semestres do Mestrado Integrado em Medicina, numa cooperação interinstitucional entre a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e a Unidade de Ciências Médicas (UCM) da UMa.

A parceria permite o acesso a medicina a um número acrescido de alunos desta Região Autónoma, e permite também uma colaboração ao nível pós-graduado Actualmente, os quatro primeiros semestres são dados na UMa, terminando os alunos o seu ciclo de estudos na FMUL.

Fonte: Diário de Notícias de Lisboa

publicado por Alberto Pita às 11:12

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