Nos primeiros seis meses da vigência da lei da Interrupção Voluntária da Gravidez na Madeira, entre Janeiro e Junho deste ano, 82 mulheres fizeram abortos no Hospital Central do Funchal.
Em declarações à agência Lusa, Maurício Melim, presidente do Instituto Regional de Administração em Saúde e Assuntos Sociais, referiu que das 109 consultas efectuadas nos serviços do hospital do Funchal, 82 resultaram em interrupção voluntária da gravidez, em mulheres cujas idades oscilaram entre os 16 e os 41 anos.
No âmbito das consultas, sete das mulheres atendidas abortaram de forma espontânea, nove após o período de reflexão estabelecido decidiram levar adiante a gravidez e em onze casos verificou-se que tinham sido ultrapassadas as dez semanas legalmente exigidas.
Fonte: Diário Digital (adaptado)