No final de três horas de discussão e debate na Assembleia Municipal extraordinária solicitada pelos deputados municipais da oposição - PS-M, BE-M, CDU-M e CDS/PP-M - para a discussão política da Inspecção Administrativa e Financeira realizada pela Vice-Presidência do Governo Regional ao município do Funchal, Miguel Albuquerque declarou que o referido relatório «desmente na sua globalidade» ter havido na vigência de 2003 e 2004 «peculato, apropriação indevida de dinheiros públicos, corrupção e lucoplemento».
«Uma vez que não foi detectado nenhuma negociata, vou continuar a trabalhar para o bem dos funchalenses e cumprir integralmente o programa eleitoral», assegurou hoje Miguel Albuquerque.
A Inspecção feita à Câmara aponta para alguns casos de violação do Plano Director Municipal, irregularidades na gestão corrente do município e incumprimento do regime jurídico de incompatibilidades e impedimentos, como foi o caso do fornecimento de serviços a várias empresas cujos capitais sociais eram detidos por um descendente do então vice-presidente da Câmara, Rui Marote (2001-2005).
Fonte: Agência Lusa