A transportadora aérea nacional vai assegurar os serviços mínimos de ligação às ilhas amanhã, dia 23, primeiro dia da greve dos pilotos - noticia o Expresso online.
Deste modo, estão previstas para amanhã duas ligações de ida e volta para o Funchal, a partir de Lisboa e uma ligação Lisboa-Pico-Terceira.
A SATA também assegurará um serviço mínimo de ligação para a Horta, em "code-share" com a TAP.
A companhia pede aos seus passageiros para não comparecerem nos aeroportos sem entrar em contacto com o seu «call center».
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SAPC) apresentou um pré-aviso de greve a realizar de uma forma intercalar, nos próximos dias 23, 25 e 27, em protesto contra o regime geral de pensões e o alargamento da idade de reforma até aos 65 anos.
Recorde-se que os pilotos já fizeram idêntica acção de protesto e recusa de voar nas folgas e em horas extraordinárias, do final de Dezembro de 2006 a meados de Abril de 2007, tendo chegado a acordo com o Governo quanto à não obrigatoriedade de terem de trabalhar até aos 65 anos, situação que tenderá a se verificar se o Executivo levar por diante um projecto de diploma sobre o regime de acesso às pensões de velhice dos pilotos a que o Expresso teve acesso.
Se nada se alterar nas reivindicações dos pilotos, estes prometem uma nova paralisação intercalar nos dias 5, 7 e 9 de Novembro.
Para agravar a situação, nos dias 28, 29 e 30 de Outubro, será a vez do pessoal de cabina da Portugália e da SATA entrar em greve em protesto contra a degradação das condições de trabalho, diminuição da horas de folga semanais, programação de voos durante os tempos de repouso e não programação de férias aos tripulantes de cabina contratados a prazo.
Por sua vez, os trabalhadores do serviço de assistência em terra ("handling") da Groundforce preparam-se para iniciar uma série de paragens parciais (entre as 15h00 e as 17h30), a partir da próxima sexta-feira, dia 23, e até ao dia 31 de Dezembro. Esta greve poderá contribuir para o agravamento da entrega de bagagens, já por si problemático, pela falta de infraestruturas adequadas ao movimento actualmente existente no aeroporto de Lisboa.
Fonte: Texto da autoria parcial de Expresso online