O secretário Regional dos Recursos Humanos do Governo da Madeira, Brazão de Castro, garantiu à Agência Lusa que «os 30 madeirenses que se encontram a trabalhar na Mauritânia estão bem».
«Como sabem, Portugal não tem embaixada na Mauritânia, mas as autoridades francesas naquele país estão a acompanhar a situação dos portugueses e garantiram-nos, nos três contactos que já efectuámos, que os 30 madeirenses que estão a trabalhar pela empresa AFA na construção de pontes estão todos bem», afirmou.
"A situação parece estar mais tensa na capital, onde existiu um tipo de golpe militar aparentemente palacial, mas o país, no geral, garantiram-nos que está na normalidade», disse.
Na noite de quarta-feira, um conselho de três generais e oito coronéis, dirigido pelo general Ould Abdel Aziz, fez ler um comunicado na rádio nacional, proclamando que o Alto Conselho de Estado das Forças Armadas e de Segurança "acabou com o poder do presidente" Sidi Ould Cheikh Abdallahi, eleito em Março de 2007.
Por outro lado, a junta prometeu uma eleição presidencial "livre e transparente" num "período que será o mais curto possível".
Sidi Ould Cheikh Abdallahi, primeiro presidente eleito democraticamente desde a independência do país, em 1960, foi detido quarta-feira pouco depois de ter anunciado a demissão de vários oficiais superiores.
O golpe de Estado sem violência foi conduzido pelo general Ould Abdel Aziz, afastado do seu cargo de chefe da guarda presidencial.