A Madeira está aberta para oferecer benefícios fiscais aos investimentos brasileiros e madeirenses radicados no Brasil, afirmou esta segunda-feira, em São Paulo, o secretário do Plano e Finanças do Governo regional.
José Manuel Ventura Garcês, que visitou o Brasil para assinalar o Dia da Região, disse à Agência Lusa que o regime de benefícios especiais é «um instrumento fundamental» para atrair investimentos estrangeiros.
«Trata-se de uma boa oportunidade para os empresários brasileiros diversificarem as suas actividades no sentido da internacionalização», afirmou.
«Ganhamos nós e ganham os empresários que passam a ter uma porta aberta para seus negócios no mercado europeu por meio da Madeira», salientou.
Ventura Garcês disse que os benefícios fiscais é oferecido pelo Centro Internacional de Negócios da Madeira como forma de atrair os investimentos directos estrangeiros.
O responsável disse que estes benefícios são válidos para todos os sectores da economia excepto o bancário.
O Governo da Madeira decidiu esta quinta-feira, numa reunião semanal do conselho do Executivo Regional, abrir um concurso público para a primeira fase de reabilitação de um dos bairros municipais mais antigos e degradados do Funchal.
O projecto prevê a construção de 70 novos fogos que vão substituir as habitações degradadas do Bairro de São Gonçalo, um conjunto habitacional que remonta a 1940.
O presidente do Governo Regional da Madeira já informou que «não poderá apreciar a melodia» do buzinão que o PCP-M está a organizar no Funchal amanhã, porque estará a fazer mais uma inauguração.
Os comunistas madeirenses estão a organizar, no final da tarde de segunda-feira (18:30), uma manifestação de protesto contra os preços das viagens entre a Madeira e o Continente na sequência da liberalização da linha e contra o aumento dos combustíveis, apelando às pessoas que integrarem a iniciativa a buzinar quando passarem frente à Quinta Vigia.
O dirigente da associação ambientalista Quercus, Hélder Spínola, afirmou ontem, no Funchal, numa conferência promovida pelo PS, que «a Madeira tem objectivos pouco ambiciosos» no que concerne à produção de energias renováveis.
«A Madeira, nos seus objectivos, aponta para um aproveitamento de energias renováveis de 7 para 13 por cento até ao ano de 2017, o que é muito pouco», disse Hélder Spínola.
Fonte: Agência Lusa