A partir de agora os doentes oncológicos encaminhados para a radioterapia já não precisam de sair da Região para fazerem os tratamentos.
A nova unidade de Radioterapia do Funchal foi inaugurada ontem e já hoje recebe os primeiros dez doentes.
A partir de agora os doentes oncológicos encaminhados para a radioterapia já não precisam de sair da Região para fazerem os tratamentos.
A nova unidade de Radioterapia do Funchal foi inaugurada ontem e já hoje recebe os primeiros dez doentes.
Nos primeiros seis meses da vigência da lei da Interrupção Voluntária da Gravidez na Madeira, entre Janeiro e Junho deste ano, 82 mulheres fizeram abortos no Hospital Central do Funchal.
Em declarações à agência Lusa, Maurício Melim, presidente do Instituto Regional de Administração em Saúde e Assuntos Sociais, referiu que das 109 consultas efectuadas nos serviços do hospital do Funchal, 82 resultaram em interrupção voluntária da gravidez, em mulheres cujas idades oscilaram entre os 16 e os 41 anos.
No âmbito das consultas, sete das mulheres atendidas abortaram de forma espontânea, nove após o período de reflexão estabelecido decidiram levar adiante a gravidez e em onze casos verificou-se que tinham sido ultrapassadas as dez semanas legalmente exigidas.
Fonte: Diário Digital (adaptado)
A Madeira registou nos últimos 12 anos mais de 800 casos de cancro colo-rectal, um número que continua a aumentar não só na Região como a nível nacional.
Cerca de uma centena de pessoas estão em lista de espera para a consulta de cessação tabágica do Hospital Central do Funchal, disse à agência Lusa a responsável pelo serviço, Conceição Pereira.
A médica considera que com a nova lei anti-tabaco, que entrou em vigor no início do ano, «a procura aumentou», mas não a quantificou.
O Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Central do Funchal já recebeu solicitações para a Interrupção Voluntária da Gravidez (IBG), disse, hoje, à agência Lusa, o seu director, o médico Miguel Ferreira.
«O serviço já foi solicitado», referiu o director do serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Central do Funchal, escusando-se a dar informações sobre o número de intervenções.
Miguel Ferreira adianta que, «tecnicamente, está tudo a correr bem».
O director clínico do Hospital Central do Funchal, João Manuel Rodrigues, também se escusou à Lusa sobre o número de intervenções feitas, «por ser matéria sigilosa», o mesmo acontecendo com o secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Ramos, que disse não ter «nenhuma informação a esse respeito».
Francisco Ramos chamou, também, a atenção que a Portaria que dá como unidade de referência para a IVG na Madeira o Hospital Central do Funchal «entrou apenas em vigor a 01 de Janeiro».
A portaria n/o 138/2007, de 28 de Dezembro do Governo Regional revogou a sua congénere que fixava como estabelecimento hospitalar para a IVG nas mulheres na Madeira a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.
Esta Portaria determinou ainda como estabelecimento de saúde reconhecido na Região para aquele mesmo fim nas situações previstas no artigo 142 do Código Penal o Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Central do Funchal, do serviço Regional de Saúde, E.P.E.
A Portaria prevê ainda a celebração de um contrato-programa entre a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais e o Serviço Regional de Saúde, E.P.E. que consignará as verbas para a satisfação dos encargos decorrentes da prestação destes cuidados.
A Lei n/o 16/2007, de 17 de Abril, que estabelece o regime da IVG foi objecto de celeuma na Madeira pelo facto do Governo Regional, na altura, remeter os seus custos para o Serviço Nacional de Saúde com o argumento de que não disponha de verbas disponíveis para esse fim no Orçamento Regional de 2007.