O Representante da República na Madeira, Monteiro Diniz, rejeitou ontem as críticas que lhe são dirigidas pelo facto de residir no Palácio de São Lourenço, sustentando que os monumentos do Funchal são «antes de tudo património da portugalidade».A Agência Lusa diz que estas declarações do juiz conselheiro foram feitas no âmbito da cerimónia do lançamento do Guia dos Monumentos do Funchal, uma publicação integrada no programa literário que assinala os 500 Anos da cidade.
De acordo com a Lusa, «o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, tem sido um dos defensores da entrega daquele palácio à Região Autónoma da Madeira».
Ontem, o representante da República dizia: «Tenho sido apelidado de muitas coisas - "inquilino", "fiel depositário", "ocupante do Palácio", tendo criticado os que escrevem que o monumento "está emprestado coactivamente a alguém que abusivamente o ocupa», afirmou Monteiro Diniz.
«Isso não corresponde à realidade», declarou, perguntando em forma de trocadilho: «sou eu que estou coagido a estar no Funchal, ou pelo contrário, sou eu que estou coagido a ocupar o Palácio de São Lourenço?», escreve a Agência Lusa
