Os especialistas portugueses têm deixado o alerta para a necessidade de Portugal tirar proveito de cerca de 1853 km da costa continental, fazendo o aproveitamento da água do mar através da dessalinização. A autarquia de Porto Santo, no arquipélago da Madeira, é a única que utiliza o processo de osmose inversa há mais de 20 anos.
João Levy, presidente da Associação das Empresas Portuguesa para o Sector do Ambiente (AEPSA), sublinha que é preciso pensar numa gestão integrada da água.
Para além de existir uma oposição na opção de novas tecnologias para utilizar a água salgada, «o problema passa também por uma clarificação da lei, que considera a água um bem escasso e, portanto, sujeito a tarifas, o que não pode acontecer no caso da água salgada. A lei é omissa quanto a esse ponto», sublinha o especialista.
Fonte: Portugal Ambiente online
Fonte: Portugal Ambiente online